Forças ocultas atrapalham gestão do prefeito Ricardo Almeida, afirma vereador Nininho de Nedito

Para o vereador, hoje na oposição, o prefeito deveria expulsar o que chama de "forças ocultas"; confira a entrevista exclusiva
gestão atual e planos futuros do vereador foram mencionados na entrevista
Sertão em Pauta
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Dando continuidade à série de entrevistas com os parlamentares municipais de Cícero Dantas, na sequência definida por ordem alfabética, o Sertão em Pauta publica nesta segunda-feira (07), a entrevista concedida na última quinta (03), pelo vereador Nininho de Nedito (PRB), que está em seu segundo mandato na Câmara local, e está tendo seu nome cotado para a disputa majoritária em 2020.

Eleito por duas vezes pelo grupo dos Gaviões (em 2012 e 2016), onde tinha um histórico de militância, Nininho acabou saindo do agrupamento político em 2018, depois que se sentiu ofendido ao ser interpelado por um conjunto de secretários na Câmara Municipal e por não concordar com a gestão na área da saúde.

Daí em diante, decidiu seguir uma postura de “oposição independente”, na casa, como ele mesmo faz questão de declarar. Apesar disso, sua aproximação ao grupo antagônico dos Gaviões, o Grupo dos Jacus, foi inevitável; e agora, ele que antes era visto como um opositor, passou a ter seu nome ventilado para disputar as eleições pela prefeitura em 2020, contra Ricardo Almeida (PP).

Tendo como sua principal pauta de discussão, a saúde pública, Nenê de Nedito afirmou na entrevista que a saúde de Cícero Dantas está em uma condição retrógrada e que o prefeito Ricardo está sendo atrapalhado por “forças ocultas”, que segundo ele, rondam o Poder Executivo.

Já admitindo a pré-candidatura à prefeitura, ele conta também com o apoio do deputado federal Marcelo Nilo e do estadual Marcelo Veiga, ambos do PSB, para ter seu nome reconhecido e fortalecido, para o pleito eleitoral.

Quanto ao seu trabalho como vereador, ele diz que “apesar de já ter tido vários projetos aprovados e sancionados, ao longo dos dois mandatos”, não vai mais apresentar proposições do tipo na Câmara, pois muitos dos projetos não são colocados em prática como o que estabelece sinal de Wi-Fi nas praças da cidade, o transporte intermunicipal e interestadual para universitários e cria o programa de ronda escolar na cidade, apesar de se orgulhar de ser autor da lei 193/2014, que prorroga a licença maternidade de 120 para 180 dias – essa em vigor.

Confira a seguir, a entrevista completa feita pela reportagem do Sertão em Pauta, com o parlamentar:

Sertão em Pauta – (S.P.): Como ocorre a sua entrada na política de Cícero Dantas? Se deve à inspiração no pai e no irmão, ou por conta de um interesse específico em relação à cidade.

Nininho de Nedito – (N.N): Na verdade, aconteceu tudo naturalmente. Estou dentro do cenário político desde menino, junto com meu pai e meu irmão Nenê. E por conta de divergências em relação a gestões passadas, eu me achei no direito de sair candidato a vereador, e graças a Deus, obtive uma votação muito expressiva, que foi de 538 votos, em 2008, ficando assim, na primeira suplência.

(S.P.): O seu irmão, Nenê de Nedito, é uma das principais lideranças do grupo dos Jacus, e o senhor até pouco tempo, pertencia ao agrupamento político do Gaviões. Como é que vocês trabalhavam essa adversidade de caráter político no ambiente familiar?

(N.N): Política no interior é um negócio bem complicado. No começo, houveram algumas divergências sim; a gente não pode encobrir, pois isso foi até notícia. Mas, a gente conseguia assimilar e separar a família da política, entendeu? E nunca chegamos a ter divergências, que não fossem no tempo das eleições; isso é normal do cenário político. Mas, dentro do contexto familiar, nunca tivemos divergência e espero que continue assim por muito tempo.

(S.P.): Militando durante todo esse período de parlamentar com os Gaviões, e tendo sido eleito o vereador mais votado em 2016, quando, inclusive, o candidato a prefeito de seu grupo, Ricardo Almeida, também foi eleito, o senhor decidiu sair da bancada de situação, durante o atual mandado. Como ocorreu essa decisão de saída do grupo dos Gaviões?

(N.N): A gente enquanto político, quando vai para o palanque, faz muitas promessas. E dentro das promessas, a gente se baseia mais nas fraquezas do adversário e de sua administração. Dentre elas, nós tomamos a questão da saúde na gestão passada (de Helânio Calazans). Essa foi a questão em que mais batemos, inclusive, eu mesmo como parlamentar tinha esse como o tema principal dos meus pronunciamentos na tribuna, e na eleição passada não foi diferente. Nós ganhamos a eleição tendo a saúde como carro-chefe, que na época, considerávamos, não estar boa.

Infelizmente, assim que o gestor Ricardo Almeida assumiu, em janeiro de 2017, forças ocultas começaram a arrodear a prefeitura e a tomar conta dela, impedindo assim, que a gestão funcionasse. Diante desses fatos, vieram as minhas críticas na questão da saúde, pois não justifica existir um hospital que praticamente não tem serviço a oferecer a nossa comunidade. E nós fazíamos promessas no palanque de que iríamos mudar o atendimento no hospital, mas continua a mesma coisa, não só lá, mas toda rede de saúde do município. Perante isso, algumas pessoas do mal não gostaram não devem entender de política para não saber que é um direito meu, enquanto vereador, criticar o que está errado, para ver se há conserto.

E a partir dessas contradições, eu fui abordado aqui (na Câmara), na época, pela secretária de saúde, Fernanda Andrade, juntamente com três ou quatro secretários, que vieram tentar me peitar. Eu não gostei, achei que foi uma deselegância, uma falta de respeito com o vereador que mais teve votos no município e tem o respeito da população, pois eu trabalho defendendo vida, uma saúde de qualidade para o povo de nossa cidade. Então, achei que foi uma afronta a minha pessoa e naquele momento mesmo, eu me dirigi à tribuna e comuniquei à toda sociedade, que estava rompendo com a Administração Ricardo Almeida, e que iria me tornar oposição, mas uma oposição independente, criticando o que é errado e também, elogiando o que é certo.

(S.P.): O senhor falou há pouco sobre a existência de forças ocultas. Mas, o que seriam essas “forças ocultas”?

(N.N): Eu diria a vocês, que essas forças ocultas são pessoas antissociais, de áurea negativa que usurpam da função pública para tentar oprimir a população. Elas têm comando e poder dentro do Executivo e travam a gestão, fazendo com que ela não ande. São pessoas que só olham para si próprias, se entregam por barganha, militantes que se aproveitam das redes sociais, para difamar com palavras agressivas. Mas, sabemos, que na sua totalidade, elas não influenciam em nada politicamente, embora façam a gestão não funcionar.

Tanto é que o prefeito Ricardo Almeida foi o que mais receber recursos do Governo Federal, advindos de emendas parlamentares e convênios. Ele começa as obras, mas nem consegue terminar ou satisfazer a vontade do povo; então essa é uma prova de que as forças ocultas fazem com que a administração não seja reconhecida pela população. Tudo que ele faz dá errado, pois ele não consegue governar sem a interferência de terceiros.

(S.P.): Quem acompanha os seus discursos na Câmara, já percebeu que o senhor toca muito nesta tecla, de que outras pessoas da gestão atrapalham o prefeito Ricardo Almeida, e também, de que ele “não tem tido pulso”. O senhor acredita que falta ao prefeito mais atitude e convicção à frente da gestão do município?

(N.N): Eu, como vereador, sou responsável pelos meus atos e atitudes, e eu tenho que travar aqui dentro do parlamento, batalhas com a situação, no sentido de aperfeiçoar e melhorar projetos para que aquilo venha a beneficiar a população de nossa cidade. Da mesma forma, é o prefeito. Ele tem que ser o centro das atenções e não, ser governado ou manipulado. Quando ele sair, as contas que serão julgadas pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia), serão as dele, e não as de terceiros. Então, ele é o gestor e se fizer uma boa gestão, será aplaudido, mas se a gestão for péssima, o nome dele é que vai ser criticado.

Como já falei por várias vezes, eu acredito que falta ele tomar as rédeas da administração, expulsar essas pessoas, essas forças ocultas, que não fazem parte do quadro de funcionários e passar a ver que o povo de Cícero Dantas confiou nele para tomar conta das finanças do município e fazer uma gestão democrática. Nós tínhamos muitas perseguições no passado e voltamos a ver isso novamente. Já tínhamos passado uma borracha nisso, mas estamos começando a ver de novo, perseguições em cima de funcionários e até mesmo de cidadãos que não compactuam com coisas erradas. E no entendimento, dos que estão ali para atrapalhar, críticas construtivas não são aceitas (…) o que está em jogo é o nome de Ricardo Almeida, se ele acertar, ponto para ele, mas se errar, ninguém vai pagar o pato, mas somente o prefeito.

(S.P.): Ainda a respeito da administração na área da saúde, queria que o senhor fizesse um comparativo entre a gestão atual, e a última, do ex-prefeito Helânio, entre 2013 e 2016, neste segmento.

(N.N): Eu vou deixar para fazer um comparativo até mais para frente. O que eu posso dizer, de forma adiantada, é que no meu entendimento, a saúde de Cícero Dantas, hoje, é retrógrada. Não avançou em nada, e para mim explicar melhor, vou começar pelo Centro de Especialidades que temos na nossa cidade, onde não há um pediatra, um ortopedista, um mastologista e agora há pouco que contrataram uma ginecologista, mas passou um tempão grande sem ginecologista, uma área tão importante, onde hoje vemos a demanda enorme de pessoas que vão pra Salvador fazer tratamento.

Também não temos obstetra, para se ter uma ideia, a promessa era de que ninguém ia precisar mais ir para Antas, Ribeira do Pombal ou Aracaju, e estamos vendo que a coisa piorou. Agora a demanda aumentou e as gestantes estão indo fazer até pré-natal em Antas, uma coisa da atenção básica. Os exames de ultrassonografia e laboratoriais aos quais as gestantes teriam direito não estão sendo ofertados; é a uma sim, e a outra, não. Eles têm um critério lá ou uma classificação, que eu não sei como é. Mas as especialidades que deveriam ter aqui, para ajudar a diminuir o sofrimento da população, não estão existindo. O Centro de Especialidades não está funcionando em nada. Aí, nós vamos ali para o Hospital Luiz Eduardo Magalhães (…) hoje se grita, que o Centro Cirúrgico está funcionado, mas está funcionado para quem? De dez cirurgias que acontecem em um dia da semana, dia de terça, oito são cidades vizinhas, de pacientes de Adustina e Nova Soure, por exemplo. Então, gastamos dinheiro para reformar um centro cirúrgico e a oferta está sendo para o povo de cidades circunvizinhas, enquanto os daqui vão para fila, para arrumar uma cirurgia, sabe-se lá quando.

Por outro lado, no caso das grávidas, quando entram em trabalho de parto, seja na própria terça-feira, ou durante o resto da semana, o hospital só faz como ponto de transferência, tem que ir de novo pra Antas ou Ribeira do Pombal, então mudou o quê? Um hospital do porte desse, que só de média e alta complexidade, pelo Fundo Nacional de Saúde, recebe 187 mil reais mensais. Aí, se alguém quebra um dedo, uma perna, ou um pé, não se faz o engessamento, nem tira o raio-X (…) tão dizendo que tá quebrado (o aparelho de raio-X) há seis meses e nunca conserta. Um simples exame de urina ou de fezes não se faz no hospital. Pacientes são internados com algum tipo de gravidade, e se o médico prescrever algum tipo de ultrassonografia para uma gestante, caso ela tenha algum tipo de sangramento, o hospital não oferta; o paciente tem que ir para fora, pagar particular, para poder ser diagnosticado depois pelo médico. Então, eu acredito que não possa se dizer que temos um hospital, que esteja funcionando. Para aqueles apaixonados politicamente, tudo tá perfeito, mas para o bom entendedor, não adianta tentar encobrir, e a população é quem reclama.

Se você chegar na Farmácia Básica aqui, um simples remédio para pressão alta não tem. Portanto, a saúde aqui, no meu entendimento é retrógrada. Ela não avançou em nada, pode até ser que daqui em diante, ela possa melhorar, mas por enquanto, ela tá andando pra trás. Tanto é que, para se ter uma ideia, que em pouco menos de três anos, três secretários já assumiram a pasta da saúde (…) eu observo se um gestor se preocupa com a saúde do povo ou não, quando vejo os serviços de prevenção. Eu ando pela cidade, e vejo um calçamento sendo executado, mas a infraestrutura de uma rede de esgoto não tem. O que é que vai acontecer com esse povo daquela comunidade? A doença vai bater na porta dele logo, logo. Você tem uma país, que está em alerta total, por causa da dengue da Chikungunya, da microcefalia, que são doenças relacionadas ao Aedes Aegypti, e aqui no nosso município, a Secretaria de Saúde deu uma licença generosa de trinta dias ao agente de endemias, e não tem uma ação de combate ao mosquito.

Recentemente, nós tivemos no Povoado Serra Grande, casos notificados de Zika e de Chikungunya, tiveram que fazer um bloqueio, e você imagine então, na nossa cidade. Por outro lado, fico triste quando vejo uma cidade do porte de Cícero Dantas, onde o gari, para fazer a coleta de lixo, fica exposto dentro de uma caçamba, junto com animais mortos e um lixo contaminado. Isso tudo tem a ver com saúde. A Secretaria de Saúde tem que interagir com a de Obras e Infraestrutura. Se vai fazer um calçamento, primeiro, tem que fazer a rede de esgoto, ou se vai fazer a coleta de lixo, tem que ver o carro é adequado e correto, pois aqui tem ser humano, que vai contrair a doença. Eu não vi a prefeitura avançar nesta questão de prevenção, e por isso, na minha opinião, a saúde aqui é retrógrada, e até que se prove o contrário, vou continuar com esse mesmo discurso.

(S.P.): Falando agora de política, o senhor se desvinculou do Grupo dos Gaviões, e isso automaticamente, gerou uma aproximação a grupo adversário, o dos Jacus, que hoje, até sondam o seu nome para uma candidatura a prefeito, no próximo ano. Mas, queria saber, se hoje, o senhor se considera parte do grupo dos Jacus?

(N.N): Minha posição até poucos dias, era uma posição de neutralidade. A gente aqui hoje, tem esse folclore, de se falar em grupo de Jacus e de Gavião. Mas precisamos dar oportunidades a pessoas que não são nem Jacu, nem Gavião. Tem pessoas aqui que não concordam com isso. Temos aqui o PT, que tem o seu grupo próprio, que não são nem um, nem outro; no entanto, são o elo principal para que se ganhe uma eleição. Até então, as estatísticas têm mostrado que quem o PT apoia, sempre vem a ganhar. E acho que seria até interessante, a gente, aos poucos, acabar com isso, porque eu não sou obrigado a ser Jacu ou Gavião. Eu tenho que defender o povo, seja Gavião, ou Jacu; fui eleito para isso. Agora, hoje, eu tenho uma aproximação e um vínculo maior com o grupo da oposição, denominado como grupo dos Jacus. Toda vida tive afinidades com eles, como também tenho com os colegas da situação, até com o próprio prefeito me dou muito bem.

(S.P.): Queria saber como está hoje o trabalho de colocação de seu nome para a disputa eleitoral de prefeito no próximo ano, e se o senhor já se considera pré-candidato.

(N.N): Você entrevistou vários vereadores, eu li as entrevistas deles e vi que muitos tinham o sonho de ser vice-prefeito, e outros até de prefeito mesmo. E eu não sou diferente de nenhum político, a gente, quando entra na política tem como intenção, sempre subir um degrau a mais e tentar ajudar a população de acordo com a posição que assumimos. E eu como vereador, que já tem dois mandatos, tenho um serviço social muito bem aceito pela população de Cícero Dantas. Sou muito cobrado nessa questão de entrar para uma disputa a prefeito, e posso afirmar a você sim, que sou um pré-candidato, que estou na batalha pela sucessão municipal. Estamos aí em conversa com o próprio grupo dos Jacus, me dou muito bem com os ex-prefeitos Weldon e Helânio, com o vereador Jackson e com todos que participam deste.

Eu posso dizer que meu nome já está em jogo, e estamos colocando para a população julgar se tenho condições e merecimento, ou não. Mas, o futuro a Deus pertence. Estou fazendo minha parte como cidadão e político, e vamos ver como será a aceitação da população e dos grupos políticos, não só dos Jacus, mas também acho interessante que o PT viesse a abraçar esse nosso novo projeto para uma nova cidade, e quem sabe isso pode dar certo, e nós temos no ano que vem um bom combate e que o melhor venha a vencer e que venha a fazer uma boa gestão para nossa querida cidade.

(S.P.): Inclusive, recentemente, o senhor teve um encontro com o deputado federal Marcelo Nilo e o estadual Marcelo Veiga.

(N.N): Marcelo Nilo é um parceiro, um amigo, eu já tenho um certo vínculo com ele há muito tempo, através do pai, do tio, o doutor Aldrovando, o irmão Doutor Sidonio, que agora é prefeito. E ele tem interesse, já me falou várias vezes. Tanto ele como Marcelinho (Marcelo Veiga), querem que eu entre nessa luta para que Cícero Dantas tenha um prefeito que ao menos, se preocupe com a saúde, e que venha a fazer com que o seu povo só tenha a ganhar nessa área.

Eu acredito nos dois, eles têm me procurado, tenho conversado com os dois por telefone e até presencialmente. Se for da aceitação deles e do grupo também, eu estarei aí. Eu não meço esforços para ajudar a população, sou uma pessoa que trabalho, independentemente de grupo político. Não olho se é Jacu ou Gavião para poder ajudar, temos que ajudar o ser humano. Seria importante que tivéssemos um prefeito nesse estilo, eleito por um grupo, mas que na hora de governar, olhasse para toda a população, sem distinção de cor, raça ou ideologia política.

(S.P.): Para finalizar, queria que o senhor falasse se ao longo de sua atividade política, existe alguma liderança política que considere como uma referência para o seu trabalho.

(N.N): Eu sou uma pessoa que sempre serei admirador do ex-prefeito de Antas, o Doutor Aldrovando Félix. É uma pessoa de um caráter inigualável, bom gestor, que administrou em uma época, quando não se tinham tantos recursos como se tem hoje. Não se falava em Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) ou em SUS (Sistema único de Saúde), e ele só com os recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) deixou Antas como uma cidade referência em qualquer lugar, tanto na gestão pública como também na questão de fiador, era um prefeito que mandava um recado e o credor tinha todo o prazer em vender. Então, até hoje eu admiro ele, por ser um homem respeitador e também respeitado pela população.

Além disso, me inspiro também na pessoa de meu saudoso pai, o vereador Nedito, que foi parlamentar durante um bom tempo no nosso município e assim como os outros da época dele, saiu com dignidade, tanto é que faleceu, mas ainda hoje leva o título de “Vereador Pai da Pobreza”, então isso me dá muitas forças para que trabalhe justamente para essas pessoas carentes.

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