O vereador Jackson Almeida, que publicou um vídeo em suas redes sociais na última sexta-feira (17) informando ter sido diagnosticado com Covid-19, falou sobre como tem convivido com os sintomas da doença, durante sua participação na sessão da Câmara desta terça (21), que ocorreu de forma remota.
De acordo com o parlamentar, que é empresário do segmento de telecomunicações, a sintomatologia manifestada até agora não tem sido preocupante, embora esteja sentindo bastante cansaço. “Somente na sexta-feira, no dia 17, pelo período da manhã, eu tive o primeiro sintoma, que era a boca muito amarga, e nesse dia fiz questão de de adquirir vários testes de forma particular, pela empresa, para que os funcionários fossem testados, para poder ter um mapeamento e poder trabalhar com uma zona de proteção maior. Não é fácil participar da sessão hoje; as pessoas acham que é simples a questão do coronavírus, mas a dificuldade de falar é enorme. Às vezes, sinto como se as veias estivessem inflamadas, doloridas, as mãos ficam dormentes, são vários sintomas nesse sentido, mas aparentemente meu sistema está reagindo bem”, relatou Jackson
O vereador ainda falou sobre o impacto emocional de saber que contraiu o vírus: “A coisa mais difícil ao se comprovar a questão do coronavírus é a preocupação que a gente tem com as pessoas que estão ao nosso redor, especialmente, a nossa família mais próxima que convive com a gente diariamente. Então, isso pra mim foi a parte mais desesperadora. Na hora que a gente recebe o resultado passa um milhão de coisas na nossa cabeça.”
Jackson ainda quis tranquilizar colegas parlamentares e políticos de situação e oposição, com quem manteve contato no último dia 11, durante um funeral. Segundo ele, na época, ainda não apresentava sintomas, o que em suas palavras, indica que naquela data a transmissão da doença a outras pessoas não ocorreu: “A zona de risco para as pessoas que estiveram em contato comigo, estaria na faixa de cinco a seis dias (após o dia da contaminação). Nos primeiros três ou quatro dias, ela não apresenta sintoma, e portanto, nessa zona, ela ainda não é transmissora do vírus.”
Redação de Sertão em Pauta.