Confira a posição das cidades do Nordeste Baiano no IGM – Índice de Governança Municipal

Sertão em Pauta elaborou três rankings com cidades do Nordeste Baiano, com base em levantamento do CFA
Reprodução
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O Conselho Federal de Administração divulgou recentemente o Índice de Governança Municipal – IGM-CFA 2018, um levantamento realizado com o auxílio técnico do Instituto Publix para o Desenvolvimento da Gestão Pública, que mediu o nível de governança municipal de todos os 5.570 municípios brasileiros em 2018, a partir de três dimensões: finanças, gestão e desempenho.

A medição do índice leva em conta resultados de cada administração municipal nas áreas da saúde, educação, planejamento urbano, articulação institucional, gestão fiscal, habitação, recursos humanos, violência e outras, que são obtidos por meio de bases de dados públicas como o Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e a STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

O IGM de 2018 foi divulgado no site da CFA, dividido em oito agrupamentos de municípios, tendo como base para esta divisão o valor do PIB (Produto Interno Brasileiro) per capita das cidades e o tamanho de sua população.

COMO APARECEM OS MUNICÍPIOS DO NORDESTE BAIANO

O Sertão em Pauta analisou o índice e separou os resultados dos 28 municípios agregados nas microrregiões de Euclides da Cunha, Jeremoabo e Ribeira do Pombal, todas pertencentes à região do Nordeste Baiano.

Esses municípios estão presentes em três dos oito grupos definidos no estudo: no Grupo 1 (de até 20 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 15.028,00); no Grupo 3 (entre 20.001 até 50 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 14.460,00); e no Grupo 5 (entre 50.001 a 100 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 20.400).

A seguir, faremos uma listagem das posições em que estão os 28 municípios das três microrregiões citadas na perspectiva das demais cidades baianas, onde você vai poder conferir como o trabalho da CFA classificou o nível de governança no seu município, com base nas dimensões das finanças, da gestão e do desempenho.

A listagem obedece os critérios de divisão estabelecidos pelo índice, e portanto, vai apresentar os resultados das cidades da região dentro da cenários dos três grupos definidos por população e PIB per capita:

GRUPO 1 (de até 20 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 15.028,00)

É neste agrupamento em que está inserida a maior quantidade dos municípios das três microrregiões compreendidas na matéria – são 14 dos 28. Nenhum deles, no entanto, aparece em posição de destaque positivo no IGM-CFA, ficando assim, a melhor posição da região com Coronel João Sá que aparece na 45ª colocação com o índice de 6,48, ao passo que o primeiro colocado na Bahia, é a cidade de São Félix do Coribe com 7,71.

Já do ponto de vista negativo, três cidades da região aparecem nas últimas posições da listagem do estado. São elas: Pedro Alexandre (221ª), com 4,10 de índice; Sítio do Quinto (220ª), com 4,37; e Ribeira do Amparo (218ª), com nota 4,48. Nesse agrupamento, a pior cidade do estado é Itapitanga (227ª), com IGM de 3,16, na região sul.

Confira a tabela a seguir com a classificação das 14 cidades no cenário estadual:

PosiçãoMunicípioIGM FinançasGestão Desempenho
45ªCoronel João Sá6,486,126,626,70
63ª Heliópolis6,304,887,056,96
64ªNordestina6,296,205,926,74
66ªCanudos6,285,746,097,02
67ªSanta Brígida6,264,856,797,15
90ªAdustina6,094,697,356,23
104ªBanzaê5,975,506,196,20
134ªCipó5,635,414,886,59
156ª Fátima5,452,745,687,93
206ªAntas4,751,985,956,33
209ªNovo Triunfo4,692,144,986,94
218ªRibeira do Amparo4,482,586,284,57
220ªSítio do Quinto4,372,454,556,10
221ªPedro Alexandre4,102,354,335,63

GRUPO 3 (entre 20.001 até 50 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 14.460,00)

Dentre as 28 cidades inseridas no recorte do Sertão em Pauta, 10 estão inseridas neste bloco intermediário, porém, nenhuma delas aparece entre as 20 primeiras no ranking do IGM, que nesta perspectiva do estado da Bahia é liderada pela cidade de Ibotirama, localizada na área do Vale do São Francisco, com índice de 7,42.

Em 28º lugar, Jeremoabo (6,43) é quem aparece com a melhor posição; já Paripiranga (5,12) é a pior colocada do recorte, no 94º lugar, mas ainda assim, fica bem à frente de Paratinga, pior cidade baiana no grupo 3, com nota 2,45.

Confira a tabela com os resultados das 10 cidades do Grupo 3:

PosiçãoMunicípio IGM
FinançasGestãoDesempenho
28ªJeremoabo6,435,787,176,33
43ªNova Soure6,235,516,876,31
44ªOlindina6,204,747,576,27
46ºCícero Dantas6,135,246,306,85
61ª Itapicuru5,824,706,466,30
68ªCansanção5,654,866,056,05
70ª Queimadas 5,62 2,726,777,36
77ªUauá5,462,486,657,24
86ªQuijingue5,272,716,346,75
94ªParipiranga5,122,475,847,05

GRUPO 5 (entre 50.001 a 100 mil habitantes e PIB per capita de até R$ 20.400)

O agrupamento 5 do estudo da CFA é o que traz o melhor resultado para as microrregiões mencionadas no recorte feito pelo Sertão em Pauta, que pertence a Ribeira do Pombal (6ª) com IGM de 6,82. Com um número de cidades menor que os dois anteriores (apenas 28), o ranking, no entanto, registra também um baixo índice de governança para Monte Santo (4,82), que fica em penúltimo lugar nesse quadro, à frente apenas de Serrinha, com nota 4,81.

Confira os resultados das cidades inseridas no Grupo 5, liderado por Guanambi, com IGM de 7,51:

PosiçãoMunicípio IGMFinançasGestãoDesempenho
R. do Pombal6,82 5,64 8,016,80
E. da Cunha6,456,127,895,35
19ªTucano5,365,215,155,71
27ªMonte Santo4,825,504,424,55

Sertão em Pauta.

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