O primeiro Boletim Epidemiológico de 2020 do Ministério da Saúde (MS) para o monitoramento de casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya) registrou 2.292 ocorrências prováveis das três doenças ao longo dos dias 29 de dezembro de 2019 e 01 de fevereiro de 2020, no estado da Bahia.
Foram verificados 1.815 casos de dengue, 441 de chikungunya e 36 de zika, o que representa respectivamente, uma incidência respectiva de 12,20; 2,97; e 0,24 para cada 100 mil habitantes baianos.
De acordo com o documento, a Bahia foi o estado da Região Nordeste com mais casos constatados ao longo do período de avaliação. No entanto, quando considerada apena a taxa de incidência das três enfermidades, o Rio Grande do Norte supera a Bahia com taxas de 20,19 para dengue; 4,25 para chikungunya; e 0,54 para a zika.
Em todo o Brasil foram contabilizadas 94.149 prováveis vítimas de dengue ao longo do intervalo de tempo analisado pelo boletim, que também verificou 3.439 casos de chikungunya e 242 de zika (até 25 de janeiro). O relatório ainda aponta que na Bahia, até o momento, não foi comprovado nenhum caso de morte em decorrência de dengue, doença que já causou ao menos 14 óbitos em 2020 em outros estados da federação.
Redação de Sertão em Pauta.